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O grampo-E da Climbtech (legacy bolt)

A chapeleta, como se chama o grampo‑E, é do tipo de grampo de expansão usado fora do Brasil. Essa da Climbtech permite recuperar o buraco e assim nas regrampeações não se precisa fazer outro furo e poluir a parede daquele jeito amador que fazem por aqui, uma prática muito feia e que dá a impressão de trabalho mal feito.


Deixar o buraco aberto é mais ecológico, bonito, limpo e natural. Ele será preenchido pela natureza, de forma melhor, recupe­rando talvez um pouco de vegetação de encosta que nós destruímos nesses anos todos. A paisagem com buracos de ex-grampos tapados é mais uma poluição desagradável como as marcas de magnésio e os paliteiros tipo Italianos.


Voltando aos grampos‑E da Climbtech, são muito práticos. Tirei várias fotos que estão aí, que falam mais que mil palavras. Entrem no saite da empresa e há diver­sos vídeos que esclarecem tudo. Para quem gosta de chapeleta, é uma alternativa, mas como sempre, o preço para o escalador brasileiro, um pouco salgado, era em 2018 de quase US$20.


Nós, pessoalmente, e não estamos sozinhos, achamos ruim não poder ver o estado da haste por trás do olhal nas chapeletas, como aquela do acidente do Pico Maior. Os grampos‑P possibilitam isso. E os olhais das chapeletas, onde mal cabem uma corda e um mosquetão base, também são um problema num rapel não programado com várias pessoas. Desde que todo mundo respeite a via do outro, podemos ter paz na montanha.


Deem uma olhada!



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